Ser ou não ser um doador de órgãos?
11:33
Pessoas, lindas
Domingo, dia 27 de setembro de 2015, será comemorado o Dia Nacional de Doação de Órgãos.
Milhares de pessoas necessitam de
doação de órgãos por ano. Um processo lento e doloroso para quem necessita e
para a família dos doadores.
O que ocorre ainda é o medo da
população em se tornar um doador, devido a alguns mitos, por falta de
informações ou pelo fato de algumas questões ainda não terem respostas, por
exemplo, quando se trata de religião.
Há alguns meses eu publiquei uma matéria em minha coluna no site Guia Muriaé (links no final da página), falando sobre esse assunto, sobre ser ou não ser um doador de órgãos.
Vou compartilhar algumas informações aqui para vocês.
O primeiro passo para se tornar um doador é comunicar sua família, deixando claro seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito, a não ser que você queira, porém os familiares devem no ato da doação assinar a
autorização pós-morte.
Doação pós-morte e doação em vida:
Após a morte, podem-se doar córneas,
coração, pulmão, rins, fígado, pâncreas, ossos, medula óssea, pele e valvas
cardíacas (são estruturas formadas basicamente
por tecido conjuntivo que se encontra à saída de cada uma das quatro câmaras do
coração. Se interpõem entre átrios e ventrículos bem como nas saídas das
artérias aorta e artéria pulmonar).
Já em vida, pode-se
doar rim, medula óssea, fígado e pulmão. Para ser doador em vida a pessoa
precisa ser um cidadão juridicamente capaz, estar em condições de doar o órgão
ou tecido sem comprometer sua saúde, apresentar condições adequadas de saúde,
querer ser doador, ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de
transplante e ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não ser
parente, a doação só poderá ser feita com autorização judicial.
Essas informações foram extraídas da
Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (link no fim da página).
Na minha cidade, no hospital em que sou psicóloga organizacional, Casa de Caridade de Muriaé Hospital São Paulo (link no final da página), está sendo realizado hoje uma campanha de conscientização sobre a doação de órgãos, com o intuito de esclarecer as dúvidas e mostrar a importância desse ato de amor e solidariedade.
Como disse na matéria em minha coluna no Guia Muriaé, sei que é um assunto
polêmico e assustador, mas se pensarmos que todos podemos um dia necessitar ou
um ente querido, fica mais fácil analisar a possibilidade em se candidatar a
doador.
Muitas pessoas
necessitam independente de idade e podemos estar salvando uma vida, dando a
chance de que alguém possa partilhar mais tempo com quem se ama.
Vamos repensar nossos conceitos, mesmo com medo do desconhecido.
Seliane Ventura
Links:
Guia Muriaé:
Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais:
Casa de Caridade de Muriaé Hospital São Paulo:
Imagem: Internet



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